sexta-feira, 18 de junho de 2010


Desembrulha-me do medo,
envolvendo-me nas tuas longitudes e latitudes,
mergulhando-me no teu oceano, gentil senhor dos meus sentidos...

E as trovoadas desabam soltas, costa abaixo, cuspindo raios de desejos em cada célula minha. Uma tormenta se faz entre braços e pernas, adornando-me de imensos clarões, ventos e delírios. Feito vagas pressentidas e ondulantes, deslizo, insana, por teu corpo bravio de mar...

Oh! célere e doce luxúria que me atenta entre as marés!
Oh! batalha do sentir que me traga toda!

Rompe-me louca, em orgasmos movediços de mel e saliva, até sugar-me profundo as forças que me restam. Depois amainado, deita-me perto e gemente nas encostas sedutoras do teu PORTO vibrante de amor

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